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Wednesday, December 23, 2015

Amazon.com e a nova estratégia de distribuição: Boeing 767

Muitas das vezes quando fazemos consultoria de marketing de massa aos clientes que chegam à nós, insistimos no tópico:  distribuição. Muitos acreditam que é só colocar o produto em Miami e mais nada. 

Como fazer para ter certeza na entrega? Como fazer para saber que quem vai entregar a mercadoria, fará com velocidade e eficiência?

A questão de distribuição é tão forte com os compradores de maior porte, que muitos só aceitam comprar de você, se a empresa XYZ Delivery fizer a entrega. Eles os compradores, indicam as opções que querem. Geralmente são empresas que já trabalham com eles há anos, possuem todos os certificados e seguros. Como se diz no Brasil, uma “máquina azeitada”.

Cabe ao exportador brasileiro aceitar ou aceitar a condição imposta caso queira fazer negócio com esse grande comprador! Isto posto, é bom ter uma boa idéia de custo de entrega no depósito do potencial comprador antes de qualquer negociação de porte. Isso é fato!

Mas qual o motivo dessa abertura?

A gigante Amazon.com está negociando o leasing de 20 Boeing’s 767 para fazer entrega mais rápida, principalmente na época do Natal. Você não leu errado, 20 Boeing’s 767! A empresa que reduzir os atrasos quando terceiriza os serviços usando outras companhias.

Paralelamente a Amazon prestaria serviços para a UPS e Fedex criando um tremendo impacto no mercado de carga.  Enquanto isso a logística no Brasil...

Friday, December 18, 2015

U.S. – Brazil Chamber of Commerce comemora 1 ano

Quarta-feira, dia 16 de dezembro, a U.S. Brazil Chamber of Commerce no Doral, comemorou 1 ano de existência. 

Com a presença de representante do Consulado Brasileiros, Cidade do Doral, empresários locais, visitantes do Brasil e amigos, o evento contou ainda com a transmissão ao vivo para Miami e para o mundo, do show de rádio Business Hour com o radialista Pete De La Torre, The Voice of Business in South Florida.

No evento, o brasileiro, Richard Sanchez, fundador e presidente da câmara de comércio, descreveu o trabalho feito por ele e pela equipe, aqui e no Brasil.  Também agradeceu e leu o nome de todos os palestrantes que durante o ano honraram com sua presença e conhecimento. As fotos de todos os palestrantes estão na página do Facebook no website.

Os quase 50 presentes, interagiram, se divertiram com o clima descontraído, desfrutando de um excelente breakfast, e claro fizeram negócios entre si, sendo essa a principal missão de uma câmara de comércio.

Na fala de fechamento, Sanchez arrancou lágrimas dos presentes com palavras de encorajamento, desejando sucesso e abençoando o ano de 2016. 

O vídeo do evento estará muitíssimo em breve no Canal do You Tube no website. Maiores informações, favor acessar www.usbrazilchamberofcommerce.com 

Indústria da tragédia: ainda não explorada pelos brasileiros nos Estados Unidos

No ano de 2005 quando o furacão Katrina, acabou com a cidade de Nova Orleans, esse blogger estava muito envolvido no mercado moveleiro tanto nos Estados Unidos como no Brasil. 


Na época, esse blogger apresentou a vários fabricantes brasileiros, um projeto de vendas e distribuição de móveis, bem agressivo para atender à necessidade desesperadora da região afetada.

Esse blogger pela miopia de marketing de vários, foi adjetivado de uma maneira desnecessária. Nem vale a pena lembrar!

Para os que acompanharam de perto, a devastação tiveram proporções bíblicas, com uma destruição total.

Para aquele que perdeu tudo na enchente, qualquer produto novo, de qualquer qualidade até mesmo questionável, estando seco e novo, é muitíssimo bem vindo.  

Uma coisa que muitos fabricantes brasileiros não entendem, é que o governo americano libera bilhões de dólares para recuperar região destruída. A indústria de tragédia no mercado americano é fato. Entenda o brasileiro ou não. Aceite o brasileiro ou não.

Essa semana, a companhia resseguradora suíça Swiss RE reconhece a indústria da tragédia em desastre natural em US$ 85 bilhões de dólares. Um número bem expressivo...

Os Estados Unidos onde praticamente quase tudo acontece, terremoto, tornado, furacão, enchente, incêndio natural, enfim, esse blogger pode garantir à você leitor, que a indústria da tragédia é um segmento de mercado. Muitas empresas só atendem esse segmento!

A pergunta é a mesma de sempre: está o fabricante disposto a pagar o preço para pegar uma fatia de um mercado de bilhões de dólares?

Tuesday, December 1, 2015

Câmara de Comércio Estados Unidos – Brasil comemora 1 ano dia 16 de dezembro.

Com muito entusiasmo e potencial de crescimento no Sul da Flórida e no Brasil, a U.S. Brazil Chamber of Commerce comemora em dezembro 16, seu primeiro aniversário.

Contrariando à tudo e à todos, como se diz no bom português, a U.S. Brazil Chamber of Commerce tem realizado um belo trabalho junto à comunidade empresarial, principalmente atendendo os pequenos e médios empresários.

Com apoio da Prefeitura da Cidade do Doral, Condado de Miami-Dade, Estado da Flórida, do governo americano, e por último mas não menos importante o Consulado Brasileiro assim como a Cidade do Doral que tem sido frequência constante nos eventos que se realizam todas as terceiras quartas-feiras do mês, a U.S. Brazil Chamber of Commerce tem deixado sua marca pelo espírito de excelência e dedicação junto aos membros, empresariado, profissionais liberais e convidados dos eventos.

O brasileiro Richard Sanchez que já reside nos Estados Unidos há 25 ano, fundador e presidente da U.S. Brazil Chamber of Commerce mantendo o mesmo nível de palestrante que tem chamado a atenção do Sul da Flórida, convidou para a celebração de um ano, o nacionalmente renomado economista J. Antonio Villamil, fundador e presidente da WEG – The Washington Economics Group, Inc.

Dentro dos 35 anos de uma carreira de sucesso do palestrante, podemos destacar alguns pontos. Villamil é economista, professor universitário, com mestrado e doutorado, regulamentador a nível estadual e federal, tendo sido apontado no governo do Presidente George H.W. Bush como Sub-Secretário de Comércio para Assuntos Econômicos, recebendo aprovação unânime do Senado Americano. A nível estadual, no passado sobre o governo Jeb Bush, Villamil foi apontado como primeiro Diretor de Turismo, Trade e Desenvolvimento Econômico.

Para registro e informações sobre esse business breakfast, favor contatar visitar o website www.usbrazilchamberofcommerce.com , clicando em events.

Tuesday, November 24, 2015

Vereador do Condado de Miami-Dade dá palestra entusiasmada na Câmara de Comércio Estados Unidos –Brasil.

Como sempre acontece na terceira quarta-feira de todos os meses, já se tornando uma parada obrigatória para os que atuam no comércio internacional do Sul da Flórida, nessa última quarta-feira, Jose “Pepe”Diaz, vereador do Condado de Miami-Dade e Chairman do Consórcio de Negócios Internacionais do Condado, falou com bastante entusiasmos a uma seleta platéia, na U.S. Brazil Chamber of Commerce, onde como sempre estavam presentes oficias da Cidade do Doral dentre outros formadores de opiniões locais. 

O tópico principal foi o impacto do Brasil não só no Sul da Flórida ou no Estados da Flórida mas nos Estados Unidos como um todo. Como todos sabemos, temos que prestar atenção no Brasil.

Você leitor, que não esteve presente, poderíamos resumir o discurso em dois pontos principais. São palavras do palestrante, que carrega uma experiência de 25 anos no comércio internacional, vendendo Miami para o mundo.

Em resumo, tirando dados e valores, o que o Vereador disse foi o seguinte:

“ Se você busca o seu nicho, formata a sua empresa com espírito de excelência para o mercado de Miami, você não só está preparando sua empresa para o mercado americano mas como para o mundo. Aqui é uma vitrine mundial e as pessoas vem buscar idéias e negócios nessa cidade”.

E outro tópico de suma importância para os brasileiros que ainda não possuem a cultura de câmara de comércio.

“Para a maioria dos empresários, a distância mais curta entre eles e o governo, é uma câmara de comércio”.

Fica esses dois pensamentos para você que considera um dia fazer empresariar ou mudar para os Estados Unidos.

Thursday, November 12, 2015

Prof. Dr. Attila Andrade fala no programa de rádio U.S. Brazil Biz Talk

Ontem à noite a U.S. Brazil Biz Talk teve a honra de receber o advogado de direito internacional, professor universitário no Brasil e nos Estados Unidos, Phd na renomada Universidade de Yale, Prof.Dr. Attila Andrade Jr. 

Como convidado especial da noite falou de algumas oportunidades de negócios nos dois país, que como sabido, ainda é muito mal interpretado pelos pequenos e médios empresários.

Aqui nos Estados Unidos como mencionado na matéria anterior, é chamado FTZ –Foreign Trade Zone. Em Miami, no Estado da Flórida, o MFZ – Miami Free Zone localizado no Cidade do Doral, é o maior FTZ dos Estados Unidos. Operando desde 1979, MFZ atende importações de 65 países e exporta para mais de 80 países.

Do lado Brasil, Dr. Andrade falou das oportunidades do SUFRAMA. Nas duas pontas como mencionado, a assessoria jurídica é relevante para que o empresário venha desfrutar de todas as vantagens fiscais e tributárias que essas estruturas oferecem, tornando-se assim mais competitivo no mercado doméstico, até mesmo no local.

Para escutar o podcast do Dr. Attila, favor clicar no site do consagrado radialista Pete de La Torre http://www.petebizradio.com/usbrazilbiztalk.html e buscar a data 11/11/15.

Monday, November 9, 2015

As vantagens de utilização das FTZ do Sul da Flórida

Muitos empresários brasileiros em São Paulo e em outras cidades do país tem-me perguntado de que forma possam melhorar suas exportações para os EUA . Desde a década de 60, o Brasil adotou a regra “ Exportar é a Solução”. De fato assim é para muitos empresários, a questão é como fazer no que concerne aos demais países. Infelizmente, as economias ocidentais foram se “fechando” para se protegerem contra as exportações de países como o Brasil que tem-se valido de inexistencia de impostos na exportação e as vezes de diversos subsidios tributários como a isenção de IPI e de ICMS nas exportações. 

Todavia os EUA como uma economia forte , sempre moderna e sem medo da concorrencia internacional , ao contrário, continua sendo um mercado relativamente aberto e liberal. E mais ,tem criado soluções inteligentes que ao contrário inclusive tem favorecido a vinda de mais exportadores aos EUA. Uma dessas notáveis soluções são as “Foreign Trade Zones”- as FTZ que existem em quase todos os EUA. Aqui na Flórida, a mais conhecida e importante é a FTZ de Miami por suas inúmeras vantagens que serão apresentadas neste artigo.

O que são as FTZ ?  A rigor são armazéns alfandegados que constituem um ambiente especial de comércio internacional no território americano. Como funcionam ?

Primeiramente funcionam  como um armazém alfandegado especial. Assim neles é possível que os empresários brasileiros ( assim como os estrangeiros em geral) possam exportar seus produtos para os EUA sem impostos desde que permaneçam nos armazéns e não sejam vendidos ou “internados” em território americano. Assim funciona como se fossem um “dry port” ou seja um “porto seco”. Os produtos exportados do Brasil são mantidos no armazem e serao destinados a re-exportação para outros países. Enquanto mantidos no armazem alfandegado e desde que sejam re-exportados para outros países, não há imposto a pagar.   Super !

Todavia, os benefícios do FTZ não param aí !   Existem outros benefícios que serão aqui relatados. É sempre possível fazer-se das FTZ uma verdadeira zona também de complementação ou acabamento industrial, a exemplo do que ocorre na nossa Suframa em Manaus. Destarte, é legalmente possível desde que o projeto seja previamente aprovado de tal forma  que a empresa brasileira ( ou estrangeira) possa exportar insumos ou componentes e fazer o processo de industrialização dentro da zona. Nesse caso, os impostos são deferidos, adiados à etapa seguinte. Em outras palavras, os impostos de importação assim como o sales tax ( o imposto sobre vendas)  aqui da Flórida somente serão cobrados e pagos quando o produto final industrialmente acabado “sair” da zona, ou seja, for vendido ao mercado americano. Isto torna o processo de fabricação muito mais economico, porque o processo de tributação é adiado por ocasião do faturamento de venda. Destarte, através de um bom planejamento financeiro uma parte do pagamento da venda do pagamento servirá também como elemento de custeio para o pagamento dos impostos.  

Outro detalhe importante é o de que os impostos nos EUA ao contrário do Brasil são extremamente razoáveis. O imposto de importação normalmente varia entre 12% a 15% ad valorem e o imposto sobre vendas ( o sales tax) em torno de 7% sobre o valor do faturamento de venda do produto final acabado. Assim se permite que o industrial brasileiro possa conquistar o mercado americano de uma maneira mais eficiente e preparado para oferecer preços competitivos  ao grande mercado americano.

A próxima pergunta que o leitor possa fazer é: são quaisquer produtos que posso “trabalhar” na FTZ ?  E a resposta será pela negativa. Não é qualquer produto. Normalmente deva ser um produto cujo processo de industrialização seja “leve” e descomplicado . Normalmente produtos eletronicos , de montagem fácil que não requeiram processos complicados de usinagem e solda por exemplo são os ideiais para a FTZ.

Claro que quanto mais “light” for o processo de fabricação, melhor. Há empresas que tem seus projetos aprovados na FTZ simplesmente mediante processo de etiquetagem, rótulos em lingua inglesa , preparo dos manuais e finalmente o processo de embalagem ou empacotamento , tudo preparado ao gosto e de acordo com os requisitos legais dos EUA.

Produtos comestíveis são bem mais complicados porque além da aprovação do órgão administrador do FTZ ainda vai requerer aprovação e registro prévios do FDA e de outros órgãos locais (estaduais e municipais) encarregados da fiscalização sanitária neste país.

Enfim, as oportunidades são imensas para as indústrias brasileiras desde que seus projetos sejam previamente aprovados pelos órgãos competentes. Perguntar-se-á qual o tempo médio para tramitação e aprovação de um projeto industrial para o FTZ ?  Pela experiencia, estimamos um tempo médio mínimo de 4 meses desde o ingresso do projeto até a sua aprovação final.

Outras indagações relevantes ?  Não há requisito mínimo de certificado de origem. Não, isto vai depender da economicidade do projeto . Claro que quanto maior for a utilização de produtos ou componentes americanos , mais chances terão os projetos de serem aprovados pelos órgãos competentes.

O mesmo dir-se-á sobre o emprego de mão de obra. Nos EUA, já o sabemos ,a mão de obra é bem mais cara do que no Brasil . Ademais por lei, as empresas são também obrigadas a fornecer aos seus empregados, planos de saúde o que agrava ainda mais os custos da contratação de mão de obra. Destarte, para manter a viabilidade do custo de sua implantação, convem ao empresário brasileiro utilizar sempre processos intensivos de capital e não de trabalho. Ou seja, quanto mais automação o processo industrial requeira, quanto mais viável o projeto tornar-se-á financeiramente.


Estamos a disposição dos prezados leitores para outras indagações a respeito deste tema, devendo endereçá-las ao Prof. Dr. Attila Andrade Jr, advogado internacional website www.advatila.com.br attilaandradejr2013@gmail.com Skype: attila.andrade Bons negócios na FTZ de Miami!