DESDE 2019 - Informações, oportunidade de negócios, e dicas práticas de como empresariar, comercializar, investir, desenvolver negócios, morar e viver nos Estados Unidos.
Com a crise sócio-econômica-política que o Brasil vive hoje, exportar para os Estados Unidos sempre é um plano B para a maioria dos empresários e/ou fabricantes.
Muitos acreditam que podem chegar e conquistar o mercado americano de graça.
Será que podemos comemorar como a foto ao lado oh yes! It is free?
Finalmente, segue a resposta em vídeo, que muitos perguntam a esse blogger/consultor há muito tempo.
Veja o vídeo para saber da resposta e tire as suas conclusões.
Quando esse
blogger estava full power no mercado moveleiro, em 2003 escreveu uma matéria
que foi publicada no site Portal Moveleiro em 25 de junho, com o título
Embalagens brasileiras estão comprometendo exportações.
Essa
matéria foi escrita pelo prejuízo acumulado por esse blogger lidando com uma
determinado pólo moveleiro da época. Desnecessário seria dizer que polemizou!
Em
fevereiro de 2005 no site Manejo Florestal uma matéria por mim também escrita
com o título parecido foi publicada. Dois anos depois, nada tinha mudado!
Em agosto
de 2008 na Revista da Brasil Comex, edição 10, ano 2, a mesma coisa. Quase 5
anos depois da primeira publicação pouca mudança!
Mas e o
WalMart? O que tem haver com embalagem para exportação?
Saiba você
leitor que já agora em agosto, o WalMart como lançador de tendência, um trend
setter, estará multando os fornecedores com 3% do valor da mercadoria por
entregar fora de hora, seja mais cedo ou mais tarde, e por embalagem danificada
ou embalada indevidamente!
WOW!WOW!
Todos os exportadores
brasileiros que sonham com o WalMart como clientes, se bem que a maioria não
tem capacidade de abastecimento, agora terão que trabalhar com precisão na
entrega e com muito mas muito cuidado não só no prazo de entrega mas como nas
embalagens!
Estamos
mencionando 3% de multa! Nem comentamos a devolução total que já á praxe quando
recebem mercadoria diferente das amostras!
Já pensou você ter que receber de
volta a devolução de compra do tamanho do WalMart? Faça as contas! Imagine a
dor de cabeça!
Com esse
programa chamado On-Time, In-Full (OTIF), o WalMart pelo volume de negócios
espera adicionar quase US$ 1 bilhão de dólares em receita!
Declaradamente
essa atitude é para aumentar salários, cortar preços e competir com outra
gigante que é a Amazon.
Amigo
leitor, se ese blogger conhece alguma coisa de Estados Unidos, você pode ter certeza que
a partir de agosto desse ano, muitas outras lojas e empresas também começarão a
cobrar.
Você exportador brasileiro! Você está preparado?
Se você
pudesse ver o que chega por aqui, acredito que você também daria razão. Esteja preparado! Como se diz no bem inglês,
agora você sabe! Now, you know!
Hoje às 11
horas de Brasília a Amazon Prime promete revolucionar o varejo na
história comercial americana.
Prometendo
trazer para julho as promoções de final de ano, inclusive dizendo que vai “quebrar”
o Black Friday, hoje se você for cadastrado no Amazon Prime, você terá
condições de comprar milhares de produtos a preços que prometem ser nunca
visto!
Com uma
variedade que vai de eletrônicos, informática a outros tipo itens que
praticamente você só encontra no Amazon, hoje a noite, milhões de pessoas
estarão de stand by ou no computaor ou no smart phone operando do celular.
Mesmo que
você não seja cadastrado no Prime, a Amazon permite você se inscrever e ter o
período gratuito de 30 dias.
Serão 30
horas de muita agressividade comercial que se extenderá até dia 12 de julho `as
4 horas da manhã de Brasília!
Gigantes
como Wal Mart, Target dentre outros estão se preparando para essa guerra
comercial que está sendo promovida gratuitamente em quase todos os meios de
comunicação. Só esse espaço de mídia, quanto vale?
Amazon esta
se tornando um matador de categoria ou category killer. Onde entra, sacode o
segmento.
Semanas
atrás comprou a poderosa cadeia de supermercado que vende produtos orgânicos
chamada Whole Foods. Agora o segmento
está observando qual o efeito para daqui a 1 ano.
Como
mencionamos em vídeos, seminários, no YouTube no nosso Canal de Negócios e até mesmo nesse blog através dos anos. A
competição aqui nos Estados Unidos é predadora. Ela é impiedosa!
Então meu
caro leitor, se você pensa em vir para cá e abrir uma loja, seja qual for o
segmento, principalmente se for em shopping para tentar impressionar a
imigração, faça o seu dever de casa.
Não se
encante e não se deixe levar com o que alguns falam no Brasil. Nada aqui
é fácil.
Muitos
quando pensam em abrir um negócio hoje nos Estados Unidos, no famoso SWOT (Strength,
Weakness, Opportunity and Threat) do plano de negócio, consideram o Amazon como
threat, ameaça!
Se adapte a
uma nova realidade comercial nos Estados Unidos. Atualize-se dia a dia e considere
tecnologia, rede social e/ou feiras (tradeshows) dependendo do seu segmento, caso contrário você será mais um amargando
prejuízos absurdos e comprometendo todo o sonho da sua família.
Quanto ao
Amazon Prime Day, cuidado com a empolgação. O que você comprar, terá que pagar!
Durante uma semana, de 24 à 30 de julho,
a mundialmente famosa feira de Oshkosh no estado americano de Wisconsin mexe
com os corações dos entusiastas.
Como temos mencionado todos os anos que
promovemos esse evento: é um lugar para você ir antes de morrer, ainda mais se
você for entusiasta da aviação.
O show que se chama Airventure é
organizado pela EAA - Experimental Aircraft Association, que é a
poderosa
associação da aviação experimental americana.
O título pode parecer apelativo mas para aqueles que já foram e tornam a
voltar, sabem da sinceridade de expressão.
Se você é entusiasta de aviação, então
nem se fala. É como se você gostasse de futebol, falasse de futebol o dia
inteiro, chorasse com o seu time, quase enfartasse com a seleção brasileira na
Copa e nunca tivesse visto uma decisão no Maracanã. É simplesmente imperdível.
O evento promete uma programação bem rica e agitada.
Comemoração dos 50 anos do programa
Apolo. Inacreditável que já faz tanto tempo que o homem pisou na lua.
Você vai ter a oportunidade de ver o
U.S.Navy Blue Angels com uma formação impressionante de precisão.
Você vai poder ver alguns bombardeiros
sendo o principal, o temido B-52 Stratofortress que foi lançado em 1955 e até
hoje faz um grande estrago quando necessário.
Como se diz aqui nos Estados Unidos,
tudo que voa está lá. Nessa semana, o aeroporto Regional de Wittman em Oshkosh
se torna o aeroporto mais movimentado do mundo com milhares de decolagem e
aterrisagem.
Maiores informações você pode buscar no
site oficial http://www.airventure.org/ ou nesse belo vídeo, com um belo fundo musical
que não tem como você não se transportar e não querer experimentar o Spirit of
Aviation. Só quem já experimentou sabe o que é. Não tem como explicar!
Hoje
os Estados Unidos celebra o famoso feriado 4 de julho, Dia da Independência.
Aos
longos das décadas, essa data Indepence Day tem sido inspiração para filmes,
músicas, peças de teatro dentre outras maneiras que o americano usa para
expressar a importância dessa data.
Mas
lamentavelmente, muitos, se não a maioria, se esquecem da essência dessa linda
data. A maioria esmagadora, incluso americanos nato, se preocupa só com lazer
e comilança...muita guloseima!
Mas
independência de que e de quem?
Desde
4 de julho de 1776, todos os anos, essa data representa a Declaration of
Independence e o nascimento dos Estados Unidos como nação independente
da Grã Bretanha.
Curioso
dessa data que 4 de julho não foi a data que o Congresso decidiu declarar a
independência nem o dia que Thomas
Jefferson escreveu o primeiro rascunho desse documento histórico.
A
história diz que o documento foi escrito em junho de 1776, assinado em agosto e
entregue a Grã Bretanha em novembro do mesmo ano.
Mas o que aconteceu de
tão importante em 4 de julho para se comemorar até hoje?
Foi a aprovação final
do que estava escrito no documento, Declaração de Independência, pelo Congresso
Continental.
Como mencionado acima,
o documento foi entregue dia 2 e até o dia 4, o documento foi discutido e
editado, até chegarem a um consenso no dia 4 de julho.
A data foi incluída no
documento oficial, Declaração de Independência, e hoje o original pode ser
visto do Arquivo Nacional localizado em Washington, D.C
Por quase 20 anos, os
americanos não celebravam essa importante data. Até que por volta de 1790, esse
documento ficou conflitante com os valores e os partidos políticos da época.
Veio a guerra de 1812.
A situação do país começa a mudar e os partidos políticos dando sinal de
mudança.
Em 1817, o presidente
John Adams sentido um total desinteresse dos americanos pelo passado,
documentou esse desinteresse em um carta.
De 1820 à 1830, os novos partidos políticos
começaram a se considerar herdeiros de Thomas Jefferson e da Declaração de
Independência.
Cópias da Declaração
de Independência começaram a circular no meio da população e dos partidos
políticos.
E aos mais curiosos
que desejam saber quem eram e o que aconteceu com aqueles 56 homens que
contrariam o regime estabelecido, lutando pela liberdade contra a Grã Bretanham
mesmo sabendo que caso fossem capturados, morreriam, decidiram avançar.
Veja alguns exemplos
abaixo.
5 foram capturados
pelos britânicos e considerados traídores.
2 tiveram suas casas
saqueadas e queimadas.
2 tiveram os filhos
mortos na revolução.
2 tiveram os filhos
capturados.
9 lutaram e morreram
ou de feridas ou pela dureza da revolução
Desses homens, diz a
história, que 24 eram advogados e juristas, 11 comerciantes, 9 fazendeiros, todos
muito instruídos e educados, alguns ricos, que sabiam que poderiam ser mortos
caso capturados. Mesmo assim preferiram a independência.
Coincidentemente tanto
Thomas Jefferson como John Adams morreram no dia 4 de julho de 1826, o que deu mais
importância a data. Adams morreu do
coração. Jefferson com mais de 80 anos, morreu
de várias complicações que foi desde diarréia intensa a problema renal.
Com isso os americanos
começaram a comemorar a data com gratidão e outro entendimento. Quase 100 anos
depois, em 1870, o Congresso americano reconheceu o 4 de julho como feriado
nacional. Assim o 4th of July
foi oficializado e nascia as comemorações anuais.
Podemos aprender com
essa data que o preço da liberdade em lugar nenhum do mundo é de graça. Tenha
gratidão pelos seus antepassados que com certeza, de uma maneira ou outra, lutaram em algum lugar do mundo dentro da capacidade deles pela sua liberdade.
Vejam um vídeo
histórico datado de 1938, onde Kate Smith a grande cantora da época introduz a
música GOD BLESS AMERICA aos americanos.
Uma outra curiosidade,
é que a música foi escrita por um imigrante russo chamado Irving Berlin que
chegou aos Estados Unidos com 5 anos. A primeira versão da música foi escrita
em 1918 durante a primeira guerra mundial, enquanto Berlin já adulto servia no exército
americano.
Seu patriotismo era
contagiante, a tal ponto que durante a segunda guerra mundial, ele reescreveu a
primeira versão e a relançou com a voz de Kate Smith.
Depois da apresentação
de GOD BLESS AMERICA no vídeo a seguir, essa música se tornou um clássico,
quase que um hino, quase que uma oração que é cantada com fervor, entusiasmo e "certa" reverência nos 50 estados até o dia de hoje.
While
the storm clouds gather far across the sea,
Let us swear allegiance to a land that's free.
Let us all be grateful for a land so fair,
As we raise our voices in a solemn prayer:
God bless
America, land that I love,
Stand beside her and guide her
Through the night with a light from above;
From the mountains, to the prairies,
To the oceans white with foam,
God bless America, my home, sweet home.
God bless America, my home, sweet home.
Brasileiro. Carioca, já cidadão americano, morando nos USA desde 1991. Casado, 1 filho, cristão e muito ativo na igreja local. Republicano registrado. Empresário. Business Advisor. Consultor Empresarial especializado em marketing e vendas para o atacado. Criador da Metodologia PFP - Preparar, Formatar e Posicionar o produto brasileiro para resultados no mercado americano. Ex-diretor da Câmara de Comércio do Doral. Possui um Canal de Negócios com os EUA no You Tube. Palestrante nas duas línguas, com várias matérias publicadas no Brasil e nos USA. Foi fundador e presidente da U.S.-Brazil Chamber of Commerce.