1. A TRADIÇÃO DA VIOLÊNCIA NA ESQUERDA
Desde o século XX, experiências revolucionárias de matriz marxista e socialista incorporaram a violência como método político. Revoluções, guerrilhas urbanas e campanhas de intimidação foram justificadas como instrumentos de “justiça histórica”. Essa mentalidade criou terreno fértil para a normalização da agressão e da supressão do adversário.
No contexto atual, setores da esquerda radical mantêm esse padrão: exaltam símbolos de violência, legitimam ataques a opositores e tentam calar vozes conservadoras por meio do medo.
2. O CASO CHARLIE KIRK: ÁPICE DA INTOLERÂNCIA POLÍTICA
Em 10 de setembro de 2025, Charlie Kirk foi assassinado durante uma palestra em Utah, num ato classificado como atentado político (Associated Press, 2025; The Guardian, 2025). O episódio mobilizou líderes de diferentes partidos contra a violência, mas expôs como a cultura da intimidação, cultivada por radicais, já rompeu barreiras institucionais.
Da mesma forma, no Brasil, a escalada de violência política registrou 558 ocorrências e 27 assassinatos apenas em 2024 (Gielow, 2024). Muitos desses ataques tiveram como alvos candidatos ou militantes da direita, evidenciando um padrão de perseguição ideológica.
3. A ESQUERDA RADICAL COMO ESPELHO DO TOTALITARISMO
A cultura de violência da esquerda radical guarda semelhanças estruturais com o nazismo e o fascismo, não em seus fins declarados, mas em seus meios:
1. Culto à violência: a ação direta violenta como virtude revolucionária.
2. Supressão do adversário: não pelo diálogo, mas pela intimidação ou eliminação.
3. Legitimação do ódio: a desumanização do opositor como justificativa moral.
Esses elementos fazem da esquerda radical contemporânea um vetor de corrosão democrática, semelhante às práticas totalitárias do século XX.
4. ELIMIAR A CULTURA, NÃO INDIVÍDUOS
A resposta a essa ameaça não é a exclusão de pessoas ou partidos, mas a eliminação das práticas violentas que alimentam a política de ódio. Como numa doença social, o alvo deve ser o comportamento patológico: discursos que incitam ataques, organizações que sustentam militância armada ou redes digitais que estimulam o assassinato político.
5. ESTRATÉGIA PARA ERRADICAÇÃO
• Aplicação rigorosa da lei contra crimes políticos.
• Exposição crítica da tradição violenta da esquerda radical em currículos e debates acadêmicos.
• Educação cívica que valorize a convivência democrática e deslegitime a agressão como instrumento.
• Prevenção e desradicalização de jovens atraídos por ideologias de ódio.
• Diálogo plural: fortalecimento de espaços de debate pacífico.
CONCLUSÃO
O assassinato de Charlie Kirk mostra que a cultura da violência política deixou de ser uma ameaça potencial e tornou-se uma realidade mortal. Ao longo de décadas, a esquerda radical alimentou essa cultura, transformando a violência em método político e repetindo padrões totalitários já vistos no nazismo e no fascismo.
Cabe às democracias, portanto, erradicar progressivamente essa cultura como quem combate uma doença social: com firmeza legal, clareza moral e reconstrução do convívio cívico.
CRÉDITO DA MATÉRIA
Eduardo Platon é estrategista político, executivo global e escritor. Atuou como Diretor de Relações Internacionais da Confederação Nacional de Jovens Empresários (CONAJE) e como CEO nacional do Movimento Avança Brasil, uma das maiores redes cívicas de mobilização democrática do país.
Com 27 anos de experiência entre Brasil e Estados Unidos, conciliou carreira acadêmica, empresarial e executiva em setores estratégicos, além da publicação de livros sobre política e empreendedorismo disponíveis na Amazon e Barnes & Noble. Foi Presidente e CEO da Câmara Hispânica de Comércio em St. Louis (EUA).
É cofundador da Coalizão Conservadora das Américas (Miami/FL), colunista e membro do Conselho Nacional do Movimento Avança Brasil. Também é conhecido por suas análises como comentarista político em plataformas cristãs e conservadoras, como o Movimento Influenciar, tratando de política nacional e geopolítica estratégica.
No Brasil, foi fundador do Partido NOVO na Bahia e, em São Paulo, integrou a Executiva Nacional, coordenando campanhas majoritárias em todo o país. Atuou ainda na articulação de novas lideranças e propostas voltadas ao desenvolvimento sustentável aliado à liberdade econômica. Conservador nos costumes e liberal na economia, Platon é uma voz firme da nova política e dos novos tempos.
Atualmente, anunciou sua pré-candidatura ao Governo da Bahia nas eleições de 2026.