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Friday, September 12, 2025

A esquerda radical e a cultura da violência política: um paralelo com o totalitarismo


A violência política constitui um risco crescente às democracias modernas. O assassinato de Charlie Kirk, jovem liderança conservadora nos Estados Unidos em 2025, ilustra o quanto essa prática transcende o discurso e se materializa em ataques fatais. Este artigo defende que a esquerda radical é a principal responsável pela perpetuação da cultura da violência política, uma vez que historicamente legitima a intimidação e a agressão como instrumentos de transformação social. Assim, a violência política de inspiração esquerdista deve ser compreendida como um fenômeno análogo ao nazismo e ao fascismo, e combatida de forma progressiva, jurídica e educacional, como uma doença social.

1. A TRADIÇÃO DA VIOLÊNCIA NA ESQUERDA 

Desde o século XX, experiências revolucionárias de matriz marxista e socialista incorporaram a violência como método político. Revoluções, guerrilhas urbanas e campanhas de intimidação foram justificadas como instrumentos de “justiça histórica”. Essa mentalidade criou terreno fértil para a normalização da agressão e da supressão do adversário.

No contexto atual, setores da esquerda radical mantêm esse padrão: exaltam símbolos de violência, legitimam ataques a opositores e tentam calar vozes conservadoras por meio do medo.

2. O CASO CHARLIE KIRK: ÁPICE DA INTOLERÂNCIA POLÍTICA

Em 10 de setembro de 2025, Charlie Kirk foi assassinado durante uma palestra em Utah, num ato classificado como atentado político (Associated Press, 2025; The Guardian, 2025). O episódio mobilizou líderes de diferentes partidos contra a violência, mas expôs como a cultura da intimidação, cultivada por radicais, já rompeu barreiras institucionais.

Da mesma forma, no Brasil, a escalada de violência política registrou 558 ocorrências e 27 assassinatos apenas em 2024 (Gielow, 2024). Muitos desses ataques tiveram como alvos candidatos ou militantes da direita, evidenciando um padrão de perseguição ideológica.

3. A ESQUERDA RADICAL COMO ESPELHO DO TOTALITARISMO

A cultura de violência da esquerda radical guarda semelhanças estruturais com o nazismo e o fascismo, não em seus fins declarados, mas em seus meios:

1. Culto à violência: a ação direta violenta como virtude revolucionária.

2. Supressão do adversário: não pelo diálogo, mas pela intimidação ou eliminação.

3. Legitimação do ódio: a desumanização do opositor como justificativa moral.

Esses elementos fazem da esquerda radical contemporânea um vetor de corrosão democrática, semelhante às práticas totalitárias do século XX.

4. ELIMIAR A CULTURA, NÃO INDIVÍDUOS

A resposta a essa ameaça não é a exclusão de pessoas ou partidos, mas a eliminação das práticas violentas que alimentam a política de ódio. Como numa doença social, o alvo deve ser o comportamento patológico: discursos que incitam ataques, organizações que sustentam militância armada ou redes digitais que estimulam o assassinato político.

5. ESTRATÉGIA PARA ERRADICAÇÃO

Aplicação rigorosa da lei contra crimes políticos.

Exposição crítica da tradição violenta da esquerda radical em currículos e debates acadêmicos.

Educação cívica que valorize a convivência democrática e deslegitime a agressão como instrumento.

Prevenção e desradicalização de jovens atraídos por ideologias de ódio.

Diálogo plural: fortalecimento de espaços de debate pacífico.

CONCLUSÃO

O assassinato de Charlie Kirk mostra que a cultura da violência política deixou de ser uma ameaça potencial e tornou-se uma realidade mortal. Ao longo de décadas, a esquerda radical alimentou essa cultura, transformando a violência em método político e repetindo padrões totalitários já vistos no nazismo e no fascismo.

Cabe às democracias, portanto, erradicar progressivamente essa cultura como quem combate uma doença social: com firmeza legal, clareza moral e reconstrução do convívio cívico.

CRÉDITO DA MATÉRIA

Eduardo Platon é estrategista político, executivo global e escritor. Atuou como Diretor de Relações Internacionais da Confederação Nacional de Jovens Empresários (CONAJE) e como CEO nacional do Movimento Avança Brasil, uma das maiores redes cívicas de mobilização democrática do país.

Com 27 anos de experiência entre Brasil e Estados Unidos, conciliou carreira acadêmica, empresarial e executiva em setores estratégicos, além da publicação de livros sobre política e empreendedorismo disponíveis na Amazon e Barnes & Noble. Foi Presidente e CEO da Câmara Hispânica de Comércio em St. Louis (EUA).

É cofundador da Coalizão Conservadora das Américas (Miami/FL), colunista e membro do Conselho Nacional do Movimento Avança Brasil. Também é conhecido por suas análises como comentarista político em plataformas cristãs e conservadoras, como o Movimento Influenciar, tratando de política nacional e geopolítica estratégica.

No Brasil, foi fundador do Partido NOVO na Bahia e, em São Paulo, integrou a Executiva Nacional, coordenando campanhas majoritárias em todo o país. Atuou ainda na articulação de novas lideranças e propostas voltadas ao desenvolvimento sustentável aliado à liberdade econômica. Conservador nos costumes e liberal na economia, Platon é uma voz firme da nova política e dos novos tempos.

Atualmente, anunciou sua pré-candidatura ao Governo da Bahia nas eleições de 2026.