O Presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, na onda vermelha do Partido Republicano, que são as cores do partido, nenhuma relação com a esquerda, enviou uma carta oficial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira, 9 de julho, anunciando a imposição de uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros importados pelos EUA a partir de 1º de agosto já desse ano!
A medida representa um endurecimento da política comercial
norte-americana contra o Brasil, que já enfrentava uma tarifa-base de 10% desde
abril deste ano.
Na carta, o Presidente Donald J. Trump justifica a decisão alegando
desequilíbrio comercial e insatisfação com a condução do processo judicial
contra o Presidente Jair Bolsonaro, que chamou de “perseguição política” e
“afronta à democracia”.
Ele também criticou a postura brasileira diante de empresas de
tecnologia americanas como X, Rumble dentre outras, e a suposta ameaça às
eleições livres no Brasil.
As consequências econômicas são imediatas. Exportadores brasileiros dos
setores de aço, alumínio, carnes, têxteis e maquinário já avaliam retração nas
vendas e perda de competitividade no mercado americano. O real caiu frente ao
dólar e há expectativa de aumento nos custos logísticos e operacionais.
Diplomaticamente, a decisão compromete as negociações comerciais
bilaterais, agrava o ambiente político entre os países e pode levar o Brasil a
buscar novos mercados ou retaliar via OMC.
Com essa decisão do governo americano pelo presidente republicano, mais
uma vez ele, Presidente Donald J. Trump, está provando ao mundo que ele está
muito sério quanto a agenda dele de América Primeiro | America First e a mais
famosa ainda MAGA – Make America Great Again, Faça América Grande de Novo.
Cabe ao exportador brasileiro esperar a “poeira assentar”, para que as
negociações sejam abertas, e novos termos sejam acertados.
A desvantagem do Brasil em relação a tudo isso, não é só a incompatibilidade entre os dois governos, e o que está para acontecer no Brasil muitíssimo em breve devido as sanções que serão aplicadas pelo governo Trump, mas é a falta de prepararo comercial
para competir no mercado internacional. Preparo esse que já passou do tempo de
aprender com os asiáticos!
Será que para todos aqueles que negociam com os Estados Unidos, não é um grande momento para quando considerar o mercado americano, sempre ter em mente junto à ele, também uma estratégia global como propago há décadas? Afinal, o mundo vem para os Estados Unidos buscar produtos e ideias. Agora você sabe!